Diminuir a distância que separa os governos dos dois países e
encontrar mecanismos para aprofundar relações e administrar desavenças
devem ser os grandes desafios que a presidenta Dilma Rousseff enfrentará durante sua visita oficial aos Estados Unidos, nesta segunda e terça-feira.
Embora os Estados Unidos sejam o segundo maior parceiro comercial do
Brasil, atrás apenas da China, e os dois países tenham uma série de
desavenças comerciais e divergências políticas pendentes, o encontro
entre Dilma e o presidente americano Barack Obama em Washington,
nesta segunda-feira, e a visita da presidente a Boston, na terça, devem
ser marcados por anúncios e parcerias relacionados principalmente às
áreas de ciência, educação, tecnologia e inovação.
Temas mais espinhosos, como um eventual apoio dos Estados Unidos à
ambição do Brasil por um assento permanente em um Conselho de Segurança
das Nações Unidas reformado, provavelmente não devem registrar maiores
avanços, na opinião de analistas consultados pela BBC Brasil.Um
dos focos da visita deve ser o programa Ciência sem Fronteiras, do
governo federal, que prevê a concessão de 75 mil bolsas de estudos para
pesquisadores e estudantes brasileiros em universidades de diversos
países. Atualmente 800 bolsistas brasileiros já estudam nos EUA como
parte do programa.
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