Rio de Janeiro - Magé e Pinheiral são os novos municípios
fluminenses que aderiram à Rede BioFORT, liderada pela Embrapa
Agroindústria de Alimentos, para implementar ações de biofortificação de
alimentos no estado. A Rede BioFORT existe no Brasil desde 2003 e
envolve cerca de 150 pesquisadores de várias unidades da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), institutos de pesquisa
estaduais e federais e universidades. A Embrapa Agroindústria de
Alimentos está sediada no Rio.
O projeto piloto no estado começou no município de Itaguaí e a ideia
é avançar pelo interior. Ainda este ano, a cidade de Rio das Ostras
deverá se tornar também parceira do programa.
O vice-coordenador da Rede BioFORT, José Luiz Viana de Carvalho, disse à Agência Brasil que
um acordo que será firmado com a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Rio de Janeiro (Emater/RJ) permitirá expandir o
projeto para outros municípios. “Porque o que falta para a gente é ter
sempre terra. A gente precisa de parceria para trazer o município
interessado para dentro do projeto e conseguir manejar isso de forma
mais profissional”, acrescentou.
Utilizando a técnica de melhoramento genético convencional, ou seja,
o cruzamento de plantas da mesma espécie, os pesquisadores conseguem
obter cultivares com maiores teores de zinco, ferro e pró-vitamina A,
que combatem a deficiência de micronutrientes no organismo. Em Magé e
Pinheiral, o projeto está sendo iniciado com cultivares de feijão e
batata-doce.
O pesquisador da Embrapa informou que um dos principais objetivos do
projeto é fortalecer tanto a merenda escolar quanto a agricultura
familiar. De acordo com a regra em vigor, as prefeituras devem adquirir
30% dos alimentos destinados à merenda escolar da agricultura
familiar. Para isso, é preciso que esses agricultores tenham uma
produção constante, o que ainda não ocorre. “É um passo de cada vez que a
gente vai dando”, disse Carvalho. “Por isso é que a gente tem que estar
sempre com um parceiro que possa suprir essa questão da produção do
material. Tem que ter alguém para a produção da semente, para que ela
possa virar grão”.
Em Pinheiral, por exemplo, serão distribuídas ramas de batata-doce,
para que a prefeitura faça uma unidade de multiplicação, a fim de
suprir os produtores locais para que deem seguimento ao projeto. A
Embrapa faz o acompanhamento de todo o processo, inclusive medindo o
interesse e a satisfação dos próprios agricultores diante dos resultados
obtidos. “Porque, por mais nutrição que tenha esse produto, o
agricultor não vende zinco, nem ferro. Ele vende quilo por hectare”,
ressaltou. O que a Embrapa faz é acrescentar ao produto a parte
nutricional.
Itaguaí, por exemplo, já tem, desde 2010, uma Unidade Demonstrativa
de Cultivos Biofortificados instalada na Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, Agricultura e Pesca. Juntamente com as escolas municipais
parceiras da Rede BioFORT, essa unidade já atende a cerca de 20 mil
crianças da região, informou a assessoria de imprensa da Embrapa.
A deficiência de micronutrientes, conhecida como “fome oculta”,
afeta uma em cada três pessoas no mundo. Dados da Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revelam que somente a
deficiência de vitamina A atinge 30% da população infantil global. No
Brasil, esse número é 13%. José Luiz Viana de Carvalho informou que o
maior problema no Brasil, entretanto, é representado pelo baixo teor de
ferro e zinco.
Ele estimou que pelo menos 30% dos brasileiros têm algum tipo de
deficiência nutricional. “De alguma forma, a gente ainda tem problema de
anemia, até por alimentação errada”. Carvalho criticou o vício do
lanche rápido, em substituição ao tradicional jantar, entre as famílias.
“É aquela pizza, aquele cachorro-quente”.
A escolha de cultivares com maiores teores de ferro, zinco e
pró-vitamina A se deu porque, segundo Carvalho, “essas são as maiores
carências mundiais em relação à fome oculta”. Outra seria a carência de
iodo, “mas esta já está sendo bem atendida pelo programa do sal, que deu
muito certo no mundo”, lembrou o pesquisador.
No Brasil, os estados que apresentam maior carência nutricional são o
Maranhão e Sergipe. Por isso, eles foram os primeiros a receber os
projetos de alimentos da Rede BioFORT. As ações já se expandiram para o
Piauí, Minas Gerais e o Rio de Janeiro e começam a entrar também no
Espírito Santo. “Vamos montando parcerias e vamos abrindo (o leque)”,
explicou Carvalho. A RedeBioFORT está presente ainda em cerca de 40
países da América Latina, do Caribe, da África e Ásia. “É uma grande
aliança mundial”, disse.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-28/rede-biofort-se-expande-no-brasil-para-combater-deficiencia-de-micronutrientes


Há
1.864.186 eleitores no Distrito Federal, segundo o TRE, e o atendimento
tem sido feito mediantes agendamento. Caso o eleitor não tenha marcado
um dia para o recadastramento, existem unidades estruturadas para
receber, com tranquilidade, eleitores que não fizeram o agendamento e
preferem se dirigir diretamente aos locais de atendimento, como o 
O
diretor do Departamento da Força Nacional, tenente-coronel Alexandre
Aragon, disse aos policiais formados hoje, de 19 estados, atuarão na
fronteira do país como a primeira linha de defesa. Normalmente, a Força
Nacional auxilia as polícias dos estados, quando há solicitação dos
governos ao Ministério da Justiça. Os militares passaram por capacitação
na base da Força Nacional, na cidade do Distrito Federal do Gama, entre
9 e 27 de setembro. Também participou da cerimônia o adido militar da
China, Wang Xiaojun, representando o maior Exército do mundo.



