quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Quem falsificou os extratos de Romário: A revista Veja, o MP, a PF?

É gravíssimo o episódio criado pela acusação da Veja de que Romário teria uma conta oculta com R$ 7,5 milhões na Suíça. Em Genebra, o senador foi informado que os extratos apresentados pela revista “são falsos”. Se são, quem os falsificou?

Gravíssima, apesar da ironia com que Romário a está tratando, esta situação criada pela denúncia da revista Veja de que o senador tinha uma conta oculta com R$ 7,5 milhões em Genebra, na Suíça. De lá, Romário informa que, reunido com advogados do Banco BSI, foi informado que os extratos apresentados pela revista “são falsos”.
Se são, quem os falsificou?
A revista, que o publicou?
O Ministério Público, em posse de quem a Veja diz estar o extrato reproduzido por ela?
A Polícia Federal? A Interpol?
São dois crimes: a falsificação de documento e a denunciação falsa de crime, pois seria crime manter conta no exterior, não declarada.
Romário diz, segundo o Estadão, que até amanhã apresenta documentos do banco provando a falsidade dos extratos.
Espera-se que o Ministério Público abra imediato inquérito sobre a falsificação.
E não se alegue “sigilo de fonte” para que a revista se recuse a dizer quem forneceu aquilo que ela publicou.
Não é fonte ou informante quem falsifica documentos para atingir criminalmente a terceiros, mas bandido.
Sobretudo e principalmente se for mesmo alguém do Ministério Público ou da Polícia Federal.
Aí é bandido de alta periculosidade.
Do tipo dos que a Veja gosta de ter como amigos.
___
Último post de Romário sobre o caso no Facebook:
Alguém aí tem notícias dos repórteres da revista Veja Thiago Prado e Leslie Leitão, que assinaram a matéria afirmando que tenho R$ 7,5 milhões não declarados na Suíça? E do diretor de redação Eurípedes Alcântara?
Dos redatores-chefes Lauro Jardim, Fábio Altman, Policarpo Junior e Thaís Oyama?
Gostaria que eles explicassem como conseguiram este documento falso.
Vejam os perfis dos “jornalistas” da Veja:

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/07/quem-falsificou-os-extratos-de-romario-a-revista-veja-o-mp-a-pf.html

 


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O dia em que Wagner Moura humilhou a Revista Veja

Sem papas na língua, ator revela que não concede entrevistas à revista por considerá-la conservadora, reacionária e de extrema-direita

Os acontecimentos recentes que despertaram as inúmeras falcatruas da Revista Veja, e, consequentemente, empurram a publicação para um poço sem fim, com crescente perda de credibilidade, nos remetem à entrevista que o ator global Wagner Moura concedeu à Caros Amigos.
A entrevista é atemporal pela atualidade do conteúdo, e sobreviverá enquanto a Veja não desistir de tratar o leitor com a irresponsabilidade característica dos semeadores de dissimulações.
As palavras de Wagner Moura são irretocáveis, confira:
” A linha editorial da revista Veja, uma revista de extrema direita brasileira. Eu me lembro claramente de uma capa da revista Veja que me indignou profundamente, sobre o desarmamento, que dizia assim: “Dez motivos para você votar ‘Não’ “. Eu me lembro claramente da revista Veja elogiando Tropa de Elite pelos motivos mais equivocados do mundo. E semana sim, semana não está sacaneando colega nosso: Fábio Assunção, Reynaldo Gianecchini, de uma forma escrota, arrogante, violenta. Outro motivo é que na revista Veja escreve Diogo Mainardi! Eu não posso compactuar com uma revista dessas, entendeu? Conservadora, elitista. Então, não falo com a revista Veja, assim como não falo para a revista Caras. Agora, a mídia é um negócio complexo, importante. “

O posicionamento do ator deve servir como estímulo ao exercício da autocrítica não apenas para os editores e colunistas da revista, que normalmente reservam pedestais para artistas oriundos da emissora dos Marinho, mas para os seus colegas de profissão, carantes de personalidade, de identidade, e que quando não optam por abraçar o muro ao serem pressionados, compactuam com o que há de mais atrasado na história política republicana desse país.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/09/o-dia-em-que-wagner-moura-humilhou.html

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Repórter da Veja admite ter recebido ordens para confrontar escritor cubano

Repórter da revista Veja que pagou mico após confrontar o escritor cubano Leonardo Padura revela que apenas cumpriu ordens: “fiz as perguntas que o Augusto Nunes [apresentador] mandou”

Na entrevista do escritor cubano Leonardo Padura para o programa Roda Viva, da TV Cultura, na última semana, chamou a atenção o questionamento da repórter da Veja, Nathalia Watkins (relembre aqui). Em tom afirmativo, Nathalia garantiu que os cubanos morriam de fome na ilha caribenha — relatada pela jornalista como um local socialmente catastrófico.
Destaque da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), Leonardo Padura rebateu as certezas de Nathalia com sobriedade: “Uma das coisas que tento evitar sempre, quando me perguntam sobre as realidades de um país que visito, é dar minha opinião. Porque uma realidade só pode ser conhecida por quem participa dela, vive nela. Em Cuba, é certo que há pobreza, não posso negar. Mas ninguém morre de fome em Cuba. De uma forma ou de outra, as pessoas comem e têm um teto. Há mais gente na rua em um quarteirão aqui de São Paulo do que em toda Cuba”.
Após a enorme repercussão do episódio, sobretudo nas redes sociais, a editora do escritor cubano, Ivana Jenkins, revelou em sua conta pessoal do Facebook que Nathalia, ao final do Roda Viva e com as câmeras já desligadas, admitiu que fez apenas “as perguntas que o Augusto [apresentador] mandou”.
“Cena do ótimo Roda-Viva com Leonardo Padura, exibido na última quinta-feira. O programa deveria ter girado em torno de seu livro ‘O homem que amava os cachorros’ (Boitempo Editorial), mas a bancada (com a honrosa exceção de Maringoni Gilberto e a surpresa que foi José Nêumane), preferiu exibir seu parco conhecimento da realidade cubana. Ao final da entrevista, ainda nas dependências da TV cultura, a jornalista da Veja contou – para o entrevistado, seus acompanhantes e demais jornalistas — que apenas cumpriu ordens, fez “as perguntas que o Augusto [o apresentador] mandou”. liberdade de imprensa é isso aí…”, publicou Ivana.
Augusto Nunes, atual mediador do Roda Viva, é um antigo colunista da revista Veja. Politicamente, se assemelha a Reinaldo Azevedo, que também trabalha para a mesma revista.

Interesses dos donos

O jornalista Paulo Nogueira considera patética a rotina que se criou na mídia convencional de profissionais obrigados a seguirem os interesses dos seus patrões.
“Não é fácil a vida nas redações hoje em dia. Você tem que reproduzir, apenas, os interesses dos donos. E essa rotina se torna patética quando, além do mais, você é obrigado a fingir que são suas perguntas elaboradas por gênios [como Augusto Nunes]”, afirmou.
Nogueira criticou ainda o teor do questionamento elaborado por Nunes e reproduzido por Nathalia, repleto de desinformação.
“Se a repórter, ou melhor, se Augusto Nunes lesse o básico sobre Cuba não cometeria tal estupidez. Cuba tem múltiplos problemas, mas fome não é um deles. Prova disso são os indicadores de saúde do país, entre os melhores do mundo. Nenhum país faminto tem a expectativa de vida de Cuba, quase 80 anos para homens e 82 para mulheres. Isso é bem mais que o Brasil, na casa dos 70, e mais até que os Estados Unidos”, concluiu.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/07/reporter-da-veja-admite-ter-recebido-ordens-para-confrontar-escritor-cubano.html

 

domingo, 9 de agosto de 2015

Chefes das Forças Armadas condenam radicais: "o Brasil é uma democracia"

Chefes das Forças Armadas frustram os manifestantes golpistas que pedem intervenção militar e destituição da presidente Dilma: "Os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão voltar ou apelar para um golpe"

Dirigentes que integram as Forças Armadas rechaçaram a possibilidade de os militares da ativa atenderem aos pedidos de intervenção e destituição da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. O pleito é fomentado por alas conservadoras e direitistas que promovem passeatas desde a vitória de Dilma sobre Aécio Neves (PSDB) em outubro passado.
Um dos argumentos é que a reeleição da petista consumará a instauração de um golpe de teor comunista no Brasil. Segundo o comandante da Marinha, os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão apelar para um golpe.
Os três chefes das Forças Armadas do Brasil foram ouvidos pela colunista da Folha, Monica Bergamo. O general Enzo Peri, o brigadeiro Juniti Saito e o almirante Julio Soares de Moura Neto retrataram um ambiente de absoluta normalidade institucional.
“Os militares estão totalmente inseridos na democracia e não vão voltar. Isso eu garanto”, disse o almirante Julio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha. “Os militares só voltam em seu papel institucional, que é o que têm hoje”, afirmou.
Saito, por sua vez, criticou os radicais. “São opiniões de extremistas”, afirma, antes de sentenciar. “É algo impossível de acontecer. Só quem poderia tentar fazer isso é o pessoal da ativa. E, como nós não queremos nada nesse sentido, não há a menor chance de essas ideias evoluírem.”
Peri também rechaça a pregação golpista. “Nós vivemos há muitos anos em um ambiente de absoluta normalidade.”

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/chefes-das-forcas-armadas-condenam-radicais-o-brasil-e-uma-democracia.html

 


domingo, 15 de março de 2015

Lista do HSBC liga Globo, Folha, Band e Abril a crime de evasão fiscal



Na  madrugada de sábado(14), foi divulgada a lista com os nomes de brasileiros com contas no HSBC da Suíça, envolvidos num dos maiores esquema de evasão fiscal e de divisas já revelados no mundo. A relação traz representantes de grandes grupos de comunicação no País. Dentre eles, Folha, Globo,  Abril, Bandeirantes, Verdes Mares, Rede Transamérica e outros arautos da moralidade.
O material foi divulgado após as manifestações em defesa da democracia, realizadas nesta sexta-feira por movimentos sindicais e sociais de todo o Brasil, e à véspera dos atos marcados para 15 de março, numa estratégia para tentar diminuir a repercussão do caso junto à sociedade.
A lista mais recente, divulgada pelo jornalista Fernando Rodrigues e pelo site do jornal “O Globo”, contém o nome do já falecido empresário Otávio Frias, fundador do Grupo Folha, e de seu filho, Luís Frias, um dos donos do Uol, como beneficiário de conta no paraíso fiscal.
O material também revela o nome de Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da Globo, morta em 2011, com nada menos que US$ 750,2 mil.  O material caiu como uma bomba dentro da organização que tentou desviar a atenção do caso relacionando o ex-marido de Lily, Horácio de Carvalho, morto em 1983, aos recursos.
Quatro integrantes da família Saad, da Rede Bandeirantes, também mantinham contas  no HSBC, em Genebra. São eles, João Jorge Saad, a empresária Maria Helena Saad Barros, Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet.
A conta de José Roberto Guzzo, colunista e membro do conselho editorial da Abril, que edita a revista Veja, um dos mais raivosos meios de imprensa contra o governo e o Partido dos Trabalhadores,  também foi revelada.
O apresentador do SBT, Carlos Massa, conhecido como Ratinho, manteve a bagatela de US$ 12,4 milhões nos cofres suíços. 
Mona Dorf, jornalista ligada à Rádio Eldorado, tinha US$ 310 mil na conta.
Arnaldo Bloch, do extinto grupo Manchete, também foi correntista, assim como a família Dines, que, à época, manteve US$ 1,3 milhão no banco suíço.
Com US$ 120,5 milhões, Aloysio de Andrade Faria, dono da Rede Transamérica, tem a maior soma das contas. Em suas rádios críticas contra à corrupção são comuns por parte de seus jornalistas e apresentadores.
Depois dele, aparecem Yolanda Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, Paula Frota Queiroz e Edson Queiroz Filho, do grupo Verdes Mares, afiliado da Globo no Ceará, com US$ 83,9 milhões.
Ao Blog do Fernando Rodrigues, do Uol, todos eles disseram não terem cometido irregularidades. Além deles, aparece na lista Luiz Fernando Levy, que quebrou a Gazeta Mercantil, deixando dívidas tributárias e trabalhistas. Os registros indicam que 14 contas já estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram.
No Senado, a CPI do HSBC aguarda a indicação dos membros pelos partidos para que as investigações sobre o caso sejam iniciadas.

Fonte: http://www.pt.org.br/jornalistas-e-empresarios-de-midia-figuram-lista-do-swissleaks/

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Sheherazade e a barbárie: “aqui se faz, aqui se paga”

Jornalista diz que, se fosse preso por aqui, o brasileiro Marco Archer "seria acolhido pela condescendência do nosso Código Penal. Mas, deu azar de ser flagrado num país sério, onde a Justiça dá o exemplo: aqui se faz, aqui se paga"; condenado à morte por tráfico de drogas, ele foi fuzilado no último sábado na Indonésia; Rachel Sheherazade criticou a reação de movimentos, segundo ela, "'ditos' humanitários contra a morte dos traficantes" e disse que "Dilma pode até fazer cara feia, bater o pé, mandar voltar o embaixador, pode fazer a 'mise en scène' que quiser. Mas não tem poder de interferir na decisão judicial de outro país"
 Em mais um comentário polêmico, a jornalista Rachel Sheherazade defendeu nesta segunda-feira 19, na rádio Jovem Pan, a condenação à morte do brasileiro Marco Archer, fuzilado por determinação da Justiça da Indonésia no último sábado 17.
Ela disse que, se fosse preso no Brasil, Archer "seria acolhido pela condescendência do nosso Código Penal. Mas, deu azar de ser flagrado num país sério, onde a Justiça dá o exemplo: aqui se faz, aqui se paga".
Ouça aqui ou leia abaixo a íntegra do comentário:
A Indonésia tem leis próprias, soberanas, que devem ser obedecidas
Depois de falhar em sua tentativa de conseguir clemência para um dos condenados à morte na Indonésia, o brasileiro Marco Archer, a presidente Dilma mandou dizer, em nota, que estava "consternada e indignada" com a execução do traficante.
Archer foi flagrado em 2003 no aeroporto de Jacarta com mais de 13 quilos de cocaína. Aquela não era sua primeira viagem de negócios. Marco era um traficante tarimbado com 25 anos de experiência. Com o dinheiro do tráfico, levava uma vida fácil, de luxos, festas, mulheres e viagens pelo mundo. Depois de ser julgado pela instância máxima da justiça da Indonésia, se tornou o primeiro criminoso brasileiro condenado à pena de morte.
A Anistia Internacional condenou o governo da Indonésia pela execução. Considerou a pena de morte uma regressão para os direitos humanos.
A presidente brasileira mandou até trazer de volta o embaixador do país "para esclarecimentos", um gesto que, diplomaticamente, representa um estremecimento nas relações entre os dois países.
Dilma pode até fazer cara feia, bater o pé, mandar voltar o embaixador, pode fazer a "mise en scène" que quiser. Mas, não tem poder de interferir na decisão judicial de um outro país.
Como o Brasil, a Indonésia tem leis próprias, soberanas, que devem ser obedecidas, sob pena de condenação.
Como outros 56 países, a Indonésia também aplica a pena capital.
Ao contrário do Brasil, considerado a principal rota de cocaína na América do Sul e cujas fronteiras dão boas vindas a traficantes de todas as partes, a Indonésia se esforça ao máximo para extirpar o tráfico de suas ilhas.
Em resposta às críticas de movimentos "ditos" humanitários contra a morte dos traficantes, o presidente da Indonésia, Joko Widodo escreveu: "A guerra conta a máfia da droga não pode ser feita com meias medidas, porque as drogas têm verdadeiramente arruinado a vida dos usuários e das suas famílias."
O potencial de destruição de um traficante só pode ser medido pelas vítimas de seu negócio.
O Brasil é o país com o maior número de viciados em crack e o segundo maior mercado consumidor de cocaína do mundo. Dados da Polícia Militar de São Paulo estimam que 80% dos crimes urbanos cometidos no Brasil têm alguma relação com tráfico de drogas.
Vinte mil brasileiros morrem todo ano em pelo consumo de drogas ou por crimes relacionados ao tráfico.
E apenas 5% dos dependentes de drogas conseguem viver em estado de recuperação.
Quer saber a dimensão do o mal que um traficante pode causar? Pergunte a quem perdeu um pai, uma mãe, um filho, uma família para o vício....
No ano 2000, um brasileiro perdeu o próprio irmão para as drogas: o traficante Marco Archer. Seu irmão, Sérgio, que costumava espancar a mãe para tomar dinheiro que lhe sustentava o vício, morreu vítima de overdose.
Em vez de se comover com o próprio drama familiar, e se colocar no lugar das famílias destruídas pelas drogas que ele mesmo vendia, Archer lavou as mãos e preferiu ser um mercador de desgraças.
Se preso no Brasil, seria acolhido pela condescendência do nosso Código Penal. Mas, deu azar de ser flagrado num país sério, onde a Justiça dá o exemplo: aqui se faz, aqui se paga.

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/167050/Sheherazade-e-a-barb%C3%A1rie-%E2%80%9Caqui-se-faz-aqui-se-paga%E2%80%9D.htm

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Governador Rodrigo Rollemberg decreta situação de emergência no DF

No quarto dia de paralisação dos médicos da rede pública, o governo do Distrito Federal decretou situação de emergência. O anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg. O orçamento da Lei Orgânica do DF prevê R$ 720 milhões a menos para Saúde em 2015 em relação ao ano passado. O GDF prevê um gasto de R$ 3,7 bilhões na área.

O decreto, que declara a situação emergencial, deve ser publicado no Diário Oficial desta terça-feira (20/1). Na noite desta segunda-feira, a Procuradoria Geral do DF entrou com uma ação ordinária no Tribunal de Justiça do DF e dos Territorios (TJDFT) para pedir a ilegalidade da greve dos médicos decretada na última quinta-feira. Findada a reunião com os servidores da Educação, o socialista se reuniu com o secretário de Saúde, João Batista de Souza, e a procuradora-geral do DF, Paola Aires, para desenvolver o decreto.

A situação de emergência prevê maior facilidade na compra de medicamentos. Além disso, dá ao secretário de Saúde o poder de, durante o período, requisitar profissionais da área de saúde do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Militar e da Polícia Civil para prestar atendimento de serviços na rede pública.

A decisão veio um dia após reunião com representantes do Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico), na qual o governo não chegou a um acordo e ainda ouviu exigência de pagamentos até março.

Um novo encontro está marcado para a próxima terça (20/1), na véspera da assembleia da categoria, que vai decidir pela volta ou não aos trabalhos às 19h30, na sede do SindMédico.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/01/19/interna_cidadesdf,467138/governador-rodrigo-rollemberg-decreta-situacao-de-emergencia-no-df.shtml

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Governo aumenta impostos para arrecadar R$ 20,6 bilhões

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou, há pouco, medidas de aumento de tributos para reforçar a arrecadação do governo. De acordo com o ministro, o objetivo é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

O aumento conjunto dos dois tributos corresponderá a R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. O governo espera obter R$ 12,2 bilhões com a alta, que entrará em vigor em 1º de fevereiro.

Por causa da regra da noventena, que estabelece que a elevação de tributos das contribuições só pode entrar em vigor 90 dias depois do anúncio, o governo temporariamente elevará apenas o PIS e a Cofins em R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. Depois desse prazo, o reajuste do PIS/Cofins cai para R$ 0,12 para a gasolina e para R$ 0,10 para o diesel. A Cide subirá R$ 0,10 por litro da gasolina e R$ 0,05 por litro do diesel.
Alegando não ser responsável pelo preço dos combustíveis, Levy evitou comentar se a medida se refletirá em preços mais altos para os consumidores. “O preço vai depender da evolução do mercado e da política de preços da Petrobras. Essa decisão não é do Ministério da Fazenda, mas da empresa”, declarou. Teoricamente, a estatal tem condições de reduzir os preços nas refinarias para absorver o aumento dos tributos. Isso porque a gasolina e o diesel atualmente estão acima do preço internacional do petróleo.
Além dessa, o ministro anunciou mais três medidas, entre as quais o aumento do IPI sobre os atacadistas de cosméticos. Um decreto vai equiparar o atacadista ao industrial. Até agora, apenas as indústrias pagavam o tributo. Segundo Levy, o objetivo é tornar mais homogênea a incidência do imposto na cadeia produtiva do setor. Com essa medida, o governo pretende reforçar a arrecadação em R$ 381 milhões em 2015.
Outra medida é o aumento do PIS e da Cofins sobre os produtos importados. A alíquota subirá de 9,25% para 11,75%. Levy explicou que a alta foi necessária para corrigir a distorção provocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que eliminou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins das mercadorias importadas.
“Com a decisão do Supremo, o produto importado pagava menos PIS/Cofins que o produto nacional”, disse o ministro. O governo espera obter R$ 700 milhões neste ano com os tributos sobre as mercadorias importadas.
Outra decisão diz respeito ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito para pessoas físicas, cuja alíquota dobrará de 1,5% para 3% ao ano. A alíquota de 0,38% cobrada na abertura da operação de crédito está mantida. Dessa forma, o tomador de crédito, que pagava 1,88% ao ano, passará a pagar 3,38%. De acordo com a Receita Federal, o aumento renderá R$ 7,4 bilhões aos cofres federais este ano. 

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-01/governo-aumenta-impostos-para-arrecadar-r-206-bilhoes