Sem papas na língua, ator revela que não concede entrevistas à revista por considerá-la conservadora, reacionária e de extrema-direita
Os acontecimentos recentes que despertaram as inúmeras falcatruas da
Revista Veja, e, consequentemente, empurram a publicação para um poço
sem fim, com crescente perda de credibilidade, nos remetem à entrevista
que o ator global Wagner Moura concedeu à Caros Amigos.
A entrevista é atemporal pela atualidade do conteúdo, e sobreviverá
enquanto a Veja não desistir de tratar o leitor com a irresponsabilidade
característica dos semeadores de dissimulações.
As palavras de Wagner Moura são irretocáveis, confira:
” A
linha editorial da revista Veja, uma revista de extrema direita
brasileira. Eu me lembro claramente de uma capa da revista Veja que me indignou profundamente,
sobre o desarmamento, que dizia assim: “Dez motivos para você votar
‘Não’ “. Eu me lembro claramente da revista Veja elogiando Tropa de
Elite pelos motivos mais equivocados do mundo. E semana
sim, semana não está sacaneando colega nosso: Fábio Assunção, Reynaldo
Gianecchini, de uma forma escrota, arrogante, violenta. Outro motivo é
que na revista Veja escreve Diogo Mainardi! Eu não
posso compactuar com uma revista dessas, entendeu? Conservadora,
elitista. Então, não falo com a revista Veja, assim como não falo para a
revista Caras. Agora, a mídia é um negócio complexo, importante. “
O posicionamento do ator deve servir como estímulo ao exercício da
autocrítica não apenas para os editores e colunistas da revista, que
normalmente reservam pedestais para artistas oriundos da emissora dos
Marinho, mas para os seus colegas de profissão, carantes de
personalidade, de identidade, e que quando não optam por abraçar o muro
ao serem pressionados, compactuam com o que há de mais atrasado na
história política republicana desse país.
Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/09/o-dia-em-que-wagner-moura-humilhou.html
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