No quarto dia de paralisação dos médicos da rede pública, o governo do
Distrito Federal decretou situação de emergência. O anúncio foi feito
pelo governador Rodrigo Rollemberg. O orçamento da Lei Orgânica do DF
prevê R$ 720 milhões a menos para Saúde em 2015 em relação ao ano
passado. O GDF prevê um gasto de R$ 3,7 bilhões na área.
O
decreto, que declara a situação emergencial, deve ser publicado no
Diário Oficial desta terça-feira (20/1). Na noite desta segunda-feira, a
Procuradoria Geral do DF entrou com uma ação ordinária no Tribunal de
Justiça do DF e dos Territorios (TJDFT) para pedir a ilegalidade da
greve dos médicos decretada na última quinta-feira. Findada a reunião
com os servidores da Educação, o socialista se reuniu com o secretário
de Saúde, João Batista de Souza, e a procuradora-geral do DF, Paola
Aires, para desenvolver o decreto.
A
situação de emergência prevê maior facilidade na compra de
medicamentos. Além disso, dá ao secretário de Saúde o poder de, durante o
período, requisitar profissionais da área de saúde do Corpo de
Bombeiros Militar, da Polícia Militar e da Polícia Civil para prestar
atendimento de serviços na rede pública.
A decisão veio um dia
após reunião com representantes do Sindicato dos Médicos do DF
(SindMédico), na qual o governo não chegou a um acordo e ainda ouviu
exigência de pagamentos até março.
Um novo encontro está marcado
para a próxima terça (20/1), na véspera da assembleia da categoria, que
vai decidir pela volta ou não aos trabalhos às 19h30, na sede do
SindMédico.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/01/19/interna_cidadesdf,467138/governador-rodrigo-rollemberg-decreta-situacao-de-emergencia-no-df.shtml
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