quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

As irregularidades no carnaval da Bahia

Imagem: www.bahiatododia.com.br

 
Por Antonio Nelson
Prefeito ACM Neto manteve irregularidade no Carnaval da Bahia
Jornalismo pornográfico sob o silêncio do Camarote Salvador 
Por Antonio Nelson*
O alarido do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), em colocar ordem na casa é apenas mero espetáculo midiático. Um contraste político-social de interesse público ao pragmatismo publicitário de ACM Neto é a complacência com o poder da Casa Grande, em manter a ilegalidade e imoralidade na capital baiana. Um exemplo do escárnio é em praça pública, no bairro de Ondina, Patrimônio da União, com mais um ano de instalação e o funcionamento para uso privado do Camarote Salvador, que pertence a Luís Eduardo Magalhães Filho, sob a alcunha de Duquinho, que é primo de ACM Neto.
Sob a responsabilidade da Superintendência de Patrimônio da União (SPU), que afirma a proibição de qualquer construção irregular, o território é de propriedade da Marinha. Porém, um espaço geográfico estratégico para encher os cofres da iniciativa privada, no circuito Barra-Ondina. Para quem desejou participar do Carnaval no Camarote Salvador, apenas na terça-feira 12, foi necessário pagar R$ 2.090,00 (masculino), e 1.590.00 (feminino).
O Camarote Salvador tem autorização da exploração do local com alvará pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom).
Já para os trabalhadores ambulantes estão proibidos de circularem com carrinho de mão, espetinhos de churrasco, fogareiro de queijo coalho, garrafas de vidro, venda de bebida alcoólica artesanal, como a mistura príncipe maluco. Mais de 2.000 mil agentes estão fiscalizando com apoio da Guarda Municipal e das polícias Civil e Militar. A secretária Rosemma Maluf, da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), afirmou que 2013 a fiscalização é mais severa.
Jornalismo pornográfico
Em desrespeito à ética jornalística e o interesse público, a TV Bahia, - afiliada da Rede Globo, o jornal Correio* da Bahia, e a rádio CBN Salvador, conglomerados das Organizações Globo, estão sob obsequioso silêncio.
Certa feita, o jornalista e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Dr. Francisco José Castilhos Karam falou com exclusividade sobre a ética jornalística brasileira e os veículos de comunicação digital. Onde questionei:
Antonio Nelson - Quais as posturas mais antiéticas cometidas pelas grandes empresas de comunicação brasileira com relação ao profissional e a veiculação da informação?

Francisco Karam - Acredito que os grandes deslizes são aqueles que são guardados como grandes segredos, são os interesses particulares pautados como pauta de interesse público, mas que na verdade esconde interesses particulares ou não são tratados jornalisticamente ou são tratados desde um enfoque que proteja mais a particularidade do interesse e não proteja tanto os valores do interesse público. Então nesse caso é que eu acho que não são profissionais.

Antonio Nelson - No último seminário da Petrobras, o qual contou com sua participação, cujo tema foi “A Ética nas Organizações Empresariais”, o senhor mencionou que as empresas agem pior do que Stalin e Hitler. Poderia explicar melhor essa afirmativa?
Francisco Karam - Eu acredito que tenha me expressado mal, por dizer que agem pior do que Stálin e Hitler, mas elas são muito autoritárias e eventualmente racistas no seguinte aspecto: recortes da realidade. O que é de interesse público acaba sendo feito sob um olhar. O modelo de realidade tem que se adequar a um projeto editorial, não assumindo uma particularidade, na qual todos devem ver o mundo sob esse olhar. Esse autoritarismo é um problema. Reconheço que tem muita coisa boa no ramo jornalístico, mas é claro que quando chega o interesse apesar da grande mídia tratar de todos os aspectos da vida pública, a coisa cai, ou vira segredo ou então é pouco tratada. Esse é um problema que eu vejo bastante no jornalismo de mídia geral.
Fotojornalismo
Com o ímpeto do interesse público, os afrontes sociais que assolam Salvador estão sob as lentes do engenheiro eletricista e fotógrafo baiano Sídio Júnior. Confira imagens inéditas.

*Antonio Nelson é jornalista.

Fonte: http://www.advivo.com.br/node/1267650

domingo, 10 de fevereiro de 2013

As 10 frutas mais exóticas

Todos dizem que comer frutas é bom para sua saúde – especialmente sua avó e sua mãe. Mas será que até elas teriam coragem de comer algumas frutas como essas? Confira essa lista incrível e decida quais frutas você experimentaria e das quais passaria longe:
1 – Melancia cúbica
Durante anos os consumidores tentaram encaixar enormes e redondas melancias em suas geladeiras. Até que um fazendeiro japonês resolveu acabar com esses problemas, criando melancias dentro de caixas. As melancias cresciam e adotavam o formato de seu recipiente. Atualmente, elas são comercializadas até para fora do país, mas cada fruta custa cerca de 160 reais.
2 – Romã
Aqui no Brasil a Romã é muito comum, mas ela é nativa do Irã e da Índia. Foi cultivada no mediterrâneo antigo e, atualmente, é muito popular. Além de ter essa cara diferente, ela pode ser boa para sua saúde, já que está cheia de antioxidantes.
3 – Pitaya
A pitaya é a fruta de um tipo de cactus (Hylocerus) e também é conhecida como fruta-dragão. Para comer uma pitaya você deve cortá-la ao meio e comer a polpa crua da fruta, que lembra um pouco o kiwi. Você deve comer as sementes junto com a fruta, mas elas devem ser mastigadas, ou você, certamente, terá problemas na digestão. A fruta pode ser a matéria prima de vinhos e de outras bebidas.
4 – Kiwano
O melão-espinhoso, ou Kiwano, (Cucumis metuliferus) é um intermediário entre o pepino e o melão. Essa fruta acaba sendo mais usada como decoração do que como alimento, mas sua polpa é comestível.
5 – Carambola
Conhecida nossa, é uma fruta tropical. Seu sabor é difícil de ser descrito e é, muitas vezes, comparado com várias frutas juntas (limão, ameixas e abacaxi, por exemplo).
6 – Rambutan
É uma das frutas com a aparência mais estranha. Natural da Indonésia e das Filipinas, seu nome, literalmente, significa “cabeluda”. Seu exterior é roxo e cheio de “espinhos”. Já seu interior é similar ao de uma lichia. É muito aguada e tem uma enorme semente em seu interior.
7 – Ackee
Não, não é guaraná. Você pode perceber que os “olhos” do ackee são mais alongados e, com certeza, mais estranhos. É a fruta nacional da Jamaica – foi importada da África para lá em um navio de escravos e, desde então, é um dos mais famosos ingredientes em pratos caribenhos. Ela não pode ser inteiramente consumida, já que seu centro é muito venenoso.
8 – Magosteen
Conhecida como “a rainha das frutas tailandesas”, sua polpa é branca e macia enquanto sua pele vermelha é grossa e fibrosa. Dizem que seu sabor é muito doce e agradável. Elas aparecem apenas em alguns meses do ano – normalmente de maio a setembro.
9 – A “mão de Buda”
Já ouviu falar de dedos cítricos? A aparência dessa fruta lembra longos dedos com artrites – mas, normalmente, eles vêm em grupos maiores do que cinco. Normalmente, não se come essa fruta crua por ela ser muito azeda, mas sua parte comestível pode ser transformada em um doce cítrico ou então em licor. Por seu perfume, algumas pessoas também mantém a fruta em casa, para perfumar o ambiente.
10 – Urucum
Também conhecemos essa – o que não torna sua aparência menos estranha. O urucum é encontrado na Amazônia e foi levado daqui para o Sul da Ásia pelos espanhóis. Seu uso mais popular é a tintura – da fruta sai um forte pigmento vermelho. [Oddee]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-frutas-mais-exoticas/

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Almeida Garret - VIAGENS NA MINHA TERRA

Almeida Garret - VIAGENS NA MINHA TERRA

Clássico escrito por Almeida Garret, Viagens na minha Terra, pode ser considerado um romance contemporâneo. Além da viagem que de fato acontece paralelamente o autor nos conta um romance sentimental.
O que mais me encantou na obra, é que Garret nos conta um fato real, uma viagem que o mesmo realmente fez a Santarém e que teve o cuidado de situar no tempo. Tantas e tais viagens, que nunca delas o leva justamente, pela mão de um companheiro e itinerário, a centrar-se no drama sentimental de Carlos e a meninas dos rouxinóis, Joaninha.

Continue lendo: http://migre.me/aEiyc

https://www.facebook.com/pages/Casa-de-Livro/379374865433557

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Imazon: desmatamento na Amazônia volta a subir

Análises de imagens de satélite indicam que 82 quilômetros quadrados foram desmatados em dezembro de 2012, um aumento de 107% em relação ao mesmo período de 2011.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou seu mais recente Boletim de Desmatamento com dados até dezembro de 2012 e a tendência dos últimos meses é no mínimo preocupante.
O desmatamento acumulado no período de agosto a dezembro de 2012 totalizou 1.288 quilômetros quadrados, um aumento de 127% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isto significa que cerca de 66,5 milhões de toneladas de CO2e foram liberadas apenas nestes meses.
Os resultados das análises para dezembro de 2012, mostram que, apesar da grande cobertura de nuvens na região (56%), o que na realidade pode resultar em dados “subestimados”, segundo o Imazon, foram detectados 82 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.
Isso representou um aumento de 107% em relação a dezembro de 2011 quando o desmatamento somou 40 quilômetros quadrados para uma cobertura de nuvens de 76%.
Grande parte deste desmatamento, 71%, ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse, o restante foi registrado em Unidades de Conservação (2%), Assentamento de Reforma Agrária (10%) e Terra Indígena (17%).
Nestas últimas, as áreas mais afetadas foram as Terras Maraiwatsede (MT), localizada entre os municípios de São Félix do Araguaia e Alto da Boa Vista, norte do Mato Grosso. O território abriga conflitos extremos devido à reivindicação de posse pelo povo Xavante, cujos 165 mil hectares foram invadidos por fazendeiros, posseiros e assentados de programa de reforma agrária.
A taxa de degradação registrada em dezembro de 2012 (261 Km2) é ainda mais marcante, subindo 178% ao se comparar com o mesmo mês em 2011. Entre agosto e dezembro de 2012, a degradação florestal somou 972 Km2, uma redução acumulada de 71% em relação a este período no ano anterior.
Tendências
Em longo prazo os números ainda indicam que o desmatamento na Amazônia tem caído.
Estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no final de dezembro mostram que a emissão de dióxido de carbono por desmatamento na Amazônia no ano de 2012 caiu 16% em relação a 2011. Foram liberados 352 MtonCO2/ano (milhões de toneladas de dióxido de carbono).
Os dados foram calculados a partir dos resultados do PRODES 2012, sistema baseado no monitoramento de satélites do próprio INPE, que estimou 4.665 km2 de corte raso na Amazônia Legal no último ano.
Porém, assim como o Imazon, dados preliminares do INPE também sugerem um aumento no desmatamento entre agosto e outubro, último mês com dados divulgados.
“Consideramos que um aumento de 127% é preocupante e serve de alerta à sociedade. Como representa a primeira metade do calendário do monitoramento, ainda é possível evitar uma reversão da tendência de queda observada nos últimos anos”, comentou Heron Martins, pesquisador do Imazon, ao Portal CarbonoBrasil.
“É provável que nos próximos meses (janeiro a abril) ocorra uma diminuição natural da detecção devido ao período de chuvas na Amazônia que dificulta tanto o monitoramento quanto o processo de desmatamento. Entretanto, pode ocorrer um novo aumento ao final desse período, que coincide com final do atual calendário de monitoramento e inicio do próximo”, alertou Martins.
Retrocesso
Embora ainda seja preciso uma análise contínua para confirmar a retomada do desmatamento na Amazônia Legal, o que seria um duro golpe para toda a propaganda que o governo tem feito sobre a queda na derrubada de florestas, é impossível não fazer a conexão entre os dados e a aprovação das mudanças no Código Florestal.
“Não possuímos informações concretas que liguem o aumento do desmatamento ao novo Código Florestal, mas é uma hipótese a ser estudada”, disse Martins.
Aprovado no Senado em setembro de 2012 e sancionado em outubro pela Presidente Dilma, o novo Código Florestal traz consigo diversas polêmicas e faz parte de uma série de políticas e projetos conduzidos pelo governo federal extremamente criticados por especialistas da área socioambiental.
“É importante lembrar que o desmatamento vem se concentrando em áreas específicas, como, por exemplo, a região da BR-163 e em Rondônia, que passam por investimentos de infraestrutura como asfaltamento de rodovias e a construções de hidrelétricas. Além disso, essas áreas tiveram várias reduções nos limites de unidades de conservação devido aos projetos de infraestrutura e a ocupação humana. Todo esse contexto em conjunto com o novo código florestal pode ajudar a entender esse aumento do desmatamento nos últimos 4 meses”, ressaltou o pesquisador do IMAZON.
A nova legislação é foco de críticas não apenas de ambientalistas. Até mesmo da Procuradoria Geral da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 21 de janeiro três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) que questionam dispositivos da Lei 12.651/2012.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil) 

Fonte:http://envolverde.com.br/ambiente/imazon-desmatamento-na-amazonia-volta-a-subir/