Presidenta
Dilma Rousseff discursa na cerimônia de criação da Comissão e do Comitê
Nacional de Organização da Rio+20. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
“A nação brasileira de forma alguma pode abrir mão da proteção de
suas florestas, dos seus recursos naturais, do desenvolvimento econômico
e da inclusão de sua população nos frutos desse desenvolvimento”. Em um
discurso muito aplaudido durante a cerimônia de criação da Comissão e
do Comitê Nacional de Organização da Conferência das Nações Unidas sobre
o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), a presidenta Dilma Rousseff
defendeu o desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental e
com o desafio da inclusão das populações mais pobres.
A presidenta trouxe ao Brasil “a missão histórica” de defender o
desenvolvimento sustentável e deixou claro que é indissociável do
crescimento econômico-ambiental a inclusão social. Exemplo desse tripé é
o plano Brasil sem Miséria,
lançado na semana passada, que trouxe para o Estado o dever de incluir
a população que vive na extrema pobreza ao passo em que protege o meio
ambiente. No Plano, foi lançado o inédito programa Bolsa Verde, que
assegura remuneração às populações que estão em áreas de preservação
ambiental; há ainda ações voltadas para o ambiente urbano, em que os
catadores de materiais recicláveis e o tratamento e destinação do lixo
são centro.
“Estou particularmente feliz por ter lançado o Brasil sem Miséria, que integra esse compromisso de sustentabilidade ao se propor a superar a extrema pobreza (…). Considero que, ao propor que a questão social seja também um elemento essencial dessa conferência, que o mundo também deu um grande passo porque percebeu que não basta o crescimento sem que os povos tenham seus direitos e acesso às riquezas que ele mesmo produz”, disse.
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