A notícia veiculada na revista Veja da
semana passada, que estampou Alagoinhas em suas páginas como campeã
nacional em queda do IDEB, índice que mede a qualidade do ensino público
pelo Ministério da Educação (MEC), repercutiu negativamente na cidade.
Na tentativa de se defender, o site do candidato Paulo Cezar publicou
uma notícia inverídica, dizendo que o município tinha atingido a meta do
IDEB, com o índice de 3,6 quando, na verdade a meta de 2011 era de 3,8. A fonte utilizada pelo adversário não é o site oficial do MEC, onde os números podem ser acessados e confirmados.
Além dessa informação mentirosa, a campanha
do atual prefeito tem afirmado que a responsabilidade da gestão das
escolas do 5° ano avaliadas é do Governo do Estado, o que não é verdade.
Basta fazer uma consulta ao site oficial do Ministério, onde fica claro
que a rede estadual obteve uma nota e a rede municipal uma outra
diferente. A meta projetada para a rede estadual era menor, de 2,9 e ficou perto de ser atingida, obtendo 2,8. Confira:
Os resultados de 2009 e 2011 ficaram abaixo do ideal e podem comprometer
os avanços conquistados durante o governo Joseildo. O Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 para medir a
qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é
calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em
taxas de aprovação. O resultado é apresentado numa escala de zero a
dez. Veja o resultado e a meta oficial do 5° ano:O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6,0 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos. Veja o resultado do 9° ano. De 2007 a 2011, Alagoinhas teve a maior queda da qualidade de ensino do país. Observe a palavra Rede Municipal:
Mais consultorias, menos qualidade de ensino
Com mais de R$ 30 milhões anuais para a
educação, o resultado do IDEB revela que a prefeitura preferiu investir
mais em propaganda e em consultorias do que propriamente na qualidade do
ensino. Enquanto Joseildo gastou R$ 50 mil em consultorias durante todo
o ano de 2008, somente até maio deste ano, o prefeito atual retirou do
orçamento da educação R$ 2,5 milhões para consultorias e R$ 1,4 milhão
para propaganda.
Fonte: http://www.joseildo13.com.br/campanha/?p=1248
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