Os Correios divulgaram no ultimo sábado(18) nota rebatendo matéria publicada no site da revista IstoÉ Dinheiro, acusando a empresa de ser aparelhada e utilizada como moeda política para favorecer aliados do governo.
A
matéria, publicada na sexta-feira (17), afirma que a maioria dos chefes
de departamento da empresa ocupa a função por indicação política.
Também acusa a estatal de ser utilizada como moeda de negociação
política.
A nota informa que “todos os diretores regionais dos
Correios são funcionários de carreira da empresa, muitos deles com mais
de 30 anos de serviço”. O texto ressalta que, diferentemente do que
afirmou a matéria, “os chefes de departamento dos Correios também são
funcionários efetivos de longa data e carreira.”
A matéria revela
que a estatal alterou seu regulamento para permitir a nomeação de
funcionários fora da carreira. Conforme a nota, a alteração, ocorrida em
2011, foi apara adequar o regulamento da empresa a outros órgãos
públicos, possibilitando receber servidores concursados. “A alteração
equiparou os Correios a outros órgãos da administração pública, onde a
cessão de funcionários é normal. Atualmente, os Correios cedem 360
empregados para outros órgãos e contam com apenas 21 servidores cedidos
de outros órgãos", assinala a nota.
Os Correios também rebatem a
acusação de favorecimento de candidaturas do PT, com o envio de malas
postais a funcionários. “Não existe uso político da empresa em benefício
de qualquer candidato, nem aparelhamento da estatal. Conforme a nota,
as malas postais recebidas em Santa Catarina e citadas pela matéria
“foram devidamente pagas, com recursos particulares, e entregues no
prazo usual para esse tipo de serviço.”
O documento acrescenta
que a empresa trabalha com transparência e segue o que determina a Lei
de Acesso à Informação, disponibilizando em seu site dados sobre servidores e investimentos.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-10/correios-afirma-nao-haver-uso-politico-da-empresa
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