Obama pede à população para não ceder à histeria e ao medo do ebola
Barak Obama temea histeria e o medo do povo norte-americano Arquivo
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu no último sábado(18) à
população norte-americana para não ceder à “histeria ou ao medo” por
causa do vírus ebola. Obama considerou que o país e o mundo enfrentam
uma “doença grave”, mas que “não se pode ceder à histeria ou ao medo,
porque isso só torna mais difícil transmitir às pessoas as informações
necessárias”. Com mais de 4,5 mil vítimas fatais, a crise provocada pelo
vírus tem atingido, sobretudo, os países africanos da Guiné, Libéria e
Serra Leoa.
“Temos
de ser guiados pela ciência”, comentou o presidente no discurso semanal
ao país. Informou que tem enfrentado falsos alarmes, incluindo no
Pentágono, onde uma entrada foi fechada depois de uma mulher ter
vomitado em um estacionamento. Mais tarde foi divulgado que não havia
provas de contágio da mulher. A posição de Obama surge um dia
após o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, ter avisado que a
batalha contra a doença estava sendo perdida. Segundo Kim, isso se deve à
falta de solidariedade internacional nos esforços para conter a
epidemia, já que alguns países estão preocupados apenas com as suas
fronteiras. Porta-voz das Nações Unidas, Jens Laerke, informou
que o dinheiro para combater a crise tem chegado diariamente, na
sequência do apelo, feito há um mês, para reunir US$ 1 bilhão.
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