sexta-feira, 21 de novembro de 2014

G20: grupo dos BRICs defende reforma do FMI


: Bloco formado por Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul enfatizou a necessidade urgente de reforma do Fundo Monetário Internacional e prometeu avançar na criação do Novo Banco de Desenvolvimento, capitalizado pelos cinco países; "Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que, em nosso último encontro, no Brasil, tivéssemos aprovado a criação de dois importantes instrumentos, o Banco de Desenvolvimento do Brics e o Acordo Contingente de Reservas, para potencializar nossa atuação econômica e financeira", disse a presidente Dilma Rousseff, durante o encontro na Austrália; crise global preocupa países ricos e emergentes
Os Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, classificaram como “desapontamento e grave preocupação” a não-implementação das reformas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para eles, a demora afeta a credibilidade e legitimidade do Fundo.
“A demora injustificada em ratificar o acordo de 2010 está em contradição com os compromissos conjuntos assumidos pelos Líderes do G20 desde 2009. Na eventualidade de os Estados Unidos não lograrem ratificar as reformas de 2010 até o final do ano, os líderes exortaram o G20 a agendar uma discussão sobre as opções quanto aos próximos passos, conforme FMI se comprometera a apresentar em janeiro de 2015”, defendeu o grupo em nota à imprensa.
No encontro, que ocorre em Brisbane, na Austrália, a presidente Dilma comentou a situação econômica internacional. "Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que, em nosso último encontro, no Brasil, tivéssemos aprovado a criação de dois importantes instrumentos, o Banco de Desenvolvimento do Brics e o Acordo Contingente de Reservas, para potencializar nossa atuação econômica e financeira", afirmou.
Os Brics demonstraram seu otimismo ao destacar que uma “recuperação forte e duradoura ainda está por se materializar” depois da crise financeira de 2009. Eles ressaltaram a importância das economias emergentes, que estão preparadas para choques externos e têm sustentado o crescimento apesar de impactos de políticas monetárias dos países desenvolvidos.
O grupo afirma ainda que é preciso fazer mais para sustentar a demanda global no curto prazo e promover investimento de longo prazo. Para isso, ressaltaram a necessidade de investimentos e reformas econômicas.
Os presidentes e primeiros-ministros dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – reiteraram seu compromisso com a criação de um Banco de Desenvolvimento (NBD) e um Acordo Contingente de Reservas do grupo, que se reuniu na manhã de sábado (15), 20h30 de sexta-feira, no horário de Brasília, durante encontro do G20, na Austrália.
Eles anunciaram a formação do Conselho de Administração Interino que conduzirá a próxima etapa do estabelecimento do NBD e pediram que ministros de Finanças dos cinco países designem o Presidentes e Vice-presidente do Banco. Assim como o novo presidente, os Brics querem que as regras do Acordo de Reservas estejam prontas antes da próxima reunião de Cúpula, que acontecerá na Rússia em julho de 2015.
Os líderes cumprimentaram o Brasil pelo êxito da VI Cúpula do Brics e notaram os avanços na implementação do Plano de Ação de Fortaleza.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/economia/160601/G20-grupo-dos-BRICs-defende-reforma-do-FMI.htm

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